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Comissão da Confederação do Equador apresenta relatório final nesta quarta-feira

A comissão temporária em comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador fará nesta quarta-feira (9), às 14h, a apresentação do relatório final...

Por: Redação Fonte: Agência Senado
08/07/2025 às 22h07
Comissão da Confederação do Equador apresenta relatório final nesta quarta-feira
Exposição "Confederação do Equador: uma história de luta pela cidadania" ocorreu na primeira semana de julho no Salão Negro do Congresso - Foto: Carlos Moura/Agência Senado

A comissão temporária em comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador fará nesta quarta-feira (9), às 14h, a apresentação do relatório final e encerramento dos trabalhos. O documento, que também será analisado e votado, deve expor resultados e entregar conclusões das atividades realizadas.

Presidida pela senadora Teresa Leitão (PT-PE), a comissão foi instalada em dezembro de 2023 com a finalidade de planejar e coordenar as atividades de comemoração dos 200 anos da Confederação do Equador. Desde então, o órgão parlamentar participou de uma série de audiências públicas, cerimônias e encontros, tanto em Brasília quanto nos estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba, regiões que foram o epicentro da Confederação.

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A comissão (CTI200CONFEQ) promoveu encontros com representantes de secretarias estaduais, institutos científicos, universidades, assembleias legislativas e autoridades governamentais dos estados nordestinos. Além disso, foram realizados debates e parcerias com instituições de ensino e de preservação histórica, buscando aprofundar o estudo de documentos antigos e disseminar o conhecimento sobre o movimento de 1824 entre a sociedade.

A mesa é composta por outros quatro senadores titulares: Humberto Costa (PT-PE), Fernando Dueire (MDB-PE), Jussara Lima (PSD-PI) e Efraim Filho (União-PB).

Realizações

Entre os principais feitos durante o período de atuação da comissão está a produção do documentário seriado “Uma Outra Independência”, pela TV Senado. O primeiro episódio, “Um herói sem rosto”, narra a revolta que aconteceu no Nordeste contra a monarquia de Dom Pedro I e os ideais republicanos de Frei Caneca, um de seus principais líderes. Já o segundo, “Outras Terras, Outras Gentes”, abrange províncias e grupos invisibilizados que também se envolveram na Confederação do Equador.

“Assim como na Revolução Pernambucana de 1817, mulheres, negros, indígenas e maçons também atuaram no movimento, ainda que esta participação tenha sido invisibilizada em nossa memória histórica”, introduz o filme.

Além disso, outras iniciativas foram desempenhadas pela comissão para divulgação do movimento histórico:

Encerrando os eventos comemorativos, a comissão promoveu sessão especial em celebração aos 200 anos da Confederação do Equador, onde destacaram a influência do movimento sobre a história e a política brasileiras. Participaram da solenidade o defensor público-geral da União, George Félix Cabral de Souza, o diplomata e autor de um dos seis livros a serem publicados, André Heráclio do Rêgo, e os professores de história na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e na Universidade Federal do Piauí (UFPI), Leonardo Cardoso de Magalhães e Johny Santana de Araújo, respectivamente.

História

A Confederação do Equador foi um movimento de caráter republicano e constitucionalista iniciado em julho de 1824, em Pernambuco, que depois se espalhou para outras “províncias” nordestinas, como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Como reação ao autoritarismo monárquico do então imperador Dom Pedro I, a revolução surgiu em defesa da autonomia das províncias e do federalismo, ou seja, que as funções estatais fossem compartilhadas entre os governos central e regionais.

Apesar do apoio popular, a revolta foi reprimida e dissolvida pelas tropas imperiais entre 1824 e 1825, resultando na prisão e execução dos principais líderes do movimento, incluindo Frei Caneca.

Ainda assim, a Confederação do Equador é, ainda hoje, considerada um marco importante na história do Brasil comoum dos primeiros movimentos em defesa do federalismo.

Lúrya Rocha, sob supervisão de Patrícia Oliveira.

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