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Professores da rede estadual da Bahia apresentam experiências antirracistas no exterior

Quatro professores da rede estadual da Bahia participam do Programa Caminhos Amefricanos, iniciativa do Ministério da Igualdade Racial e da Coorden...

Por: Redação Fonte: Secom Bahia
08/09/2025 às 10h16
Professores da rede estadual da Bahia apresentam experiências antirracistas no exterior
Foto: Divulgação

Quatro professores da rede estadual da Bahia participam do Programa Caminhos Amefricanos, iniciativa do Ministério da Igualdade Racial e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que promove intercâmbios acadêmicos e culturais entre o Brasil e países da África, América Latina e Caribe. Representando Salvador, Catu, Vitória da Conquista e Maracás, os educadores baianos estão no Peru apresentando práticas pedagógicas que fortalecem a educação antirracista.

A professora Ana Cristina da Silva Pereira, do Colégio Estadual David Mendes Pereira, em Salvador, ressalta que a experiência amplia horizontes e fortalece a luta contra o preconceito. “O intercâmbio possibilita aprendizados e trocas de saberes que reafirmam a importância de uma educação emancipatória”. O professor Delmaci Ribeiro, do Colégio Estadual de Tempo Integral de Catu, reforça a relevância do trabalho realizado com os alunos. “Trabalhar a educação antirracista contribui para desenvolver equidade, consciência social e protagonismo dos estudantes”.

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Também integram o grupo a professora Fernanda Viana de Alcântara, do Colégio Estadual Dom Climério de Almeida Andrade, em Vitória da Conquista, e o professor Roniel Figueiredo, do Colégio Estadual de Tempo Integral Iracy Marlene da Hora Passos, em Maracás. Para eles, a inserção da temática racial em diversas áreas do conhecimento reafirma o papel da escola pública. “A escola é um espaço de transformação social”.

Educação inspiradora

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) incentiva ações afirmativas e projetos inovadores que estimulem um ambiente escolar inclusivo, promovam a identidade negra e indígena e garantam a permanência dos estudantes. São diversas atividades pedagógicas, implementadas de forma multidisciplinar, indo além das aulas de História, as quais, obrigatoriamente, pelas leis n° 10.639/2003 e 11.645/2008 devem ensinar a cultura e a trajetória afro-brasileira.

A coordenadora de Educação Antirracista da SEC, Cláudia Nogueira, avalia que a iniciativa fortalece o papel da rede estadual. “A experiência internacional projeta os docentes como protagonistas de uma educação transformadora, amplia repertórios pedagógicos e inspira outras unidades escolares”.

A diretora do Colégio Estadual David Mendes Pereira, Marília Malhado de Araújo, afirma que o enfrentamento ao racismo é parte da rotina escolar, com rodas de conversa, projetos de leitura, oficinas e debates. “A participação da professora Ana Cristina em edital internacional representa um reconhecimento coletivo, fortalecendo a missão de tornar a luta antirracista uma prática cotidiana”.

Fonte

Ascom/SEC

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