O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) apresentou na quarta-feira (20), em reunião realizada na sede do órgão, em Salvador, um novo produto voltado ao aprimoramento da gestão dos processos relacionados aos incêndios florestais no estado. Desenvolvido pela Diretoria Administrativa e Financeira (Diraf) e pela Diretoria de Fiscalização Ambiental (Difis), com o apoio da Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação (Cotic) e da Coordenação de Fiscalização Preventiva e de Condicionantes (Cofis), a ferramenta tem como objetivo centralizar e integrar informações dos Registros Técnicos (RT), reunindo todas as fases e desdobramentos administrativos em um único painel gerencial.
O painel disponibiliza indicadores atualizados sobre os focos de incêndio no estado, reunindo dados de diferentes fontes em mapas, gráficos e séries históricas. Esse cruzamento de informações possibilita identificar padrões, regiões mais vulneráveis e períodos críticos, fundamentais para a elaboração de ações preventivas e de resposta.
De acordo com Fabíola Cotrim, coordenadora de Campo da Difis/Cofis, a ferramenta representa um marco para o monitoramento e a fiscalização voltados para o enfrentamento das queimadas no estado, permitindo ao Inema e a demais órgãos de fiscalização respostas mais rápidas no atendimento dos processos, planejamento estratégico e maior controle sobre a aplicação de penalidades aos responsáveis por danos ambientais.
“O painel representa um avanço importante para a gestão ambiental na Bahia. Com ele, conseguimos monitorar, centralizar os processos em tempo real, planejar ações preventivas e fiscalização com base em dados confiáveis e dar mais transparência aos processos. Essa ferramenta fortalece a nossa capacidade de resposta e de responsabilização pelos danos ambientais, ao mesmo tempo em que contribui para a preservação dos ecossistemas e para a proteção da população contra os impactos sociais e econômicos provocados pelas queimadas”, afirma.
Além de ampliar a capacidade de preservação dos ecossistemas baianos, o Painel de Incêndios Florestais deve contribuir para a redução dos impactos econômicos e sociais provocados pelo fogo, como perdas na agricultura, danos à biodiversidade e riscos à saúde da população. A expectativa é que a iniciativa fortaleça as políticas públicas de prevenção e controle das queimadas, integrando tecnologia, ciência e gestão em benefício da proteção ambiental.
Fonte
Ascom/Sema